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Governo do Estado explica diretrizes do Plano São Paulo em vídeo disponível em suas redes sociais

Secretaria de Desenvolvimento Regional





O Governo de São Paulo transmitiu hoje (2), por meio de suas redes sociais, Facebook, Twitter e Youtube, exposição detalhada sobre o funcionamento e os critérios adotados pelo Plano São Paulo. Participaram o Secretário Executivo de Desenvolvimento Regional, Rubens Cury, e o Coordenador do Gabinete de Crise, Santiago Falcão, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. 


Entre as ações adotadas para flexibilizar a quarentena em cada região do estado, o Coordenador Santiago Falcão explicou que o faseamento deste plano sugere pré-requisitos nas regiões de São Paulo, visando a observação direta dos indicadores de capacidade hospitalar e a evolução da pandemia em cada região. Os principais fatores analisados são as taxas de ocupação de leitos com pacientes infectados, a disponibilidade de leitos por 100 mil habitantes por região, além da quantidade de novos casos que são analisados entre os últimos sete dias em relação à semana anterior. O número de internações e óbitos também são analisados.


Vale lembrar que a análise dos dados é realizada a cada 14 dias, caso os dados representem declínio de forma considerável e consecutiva nas últimas duas semanas, as regiões poderão avançar de fase e contar com maior flexibilização. Entretanto, caso ocorra o contrário, ou seja, quando uma região apresenta dados negativos, será necessário um endurecimento adequado respeitando as normas da quarentena.


O estado vivenciou mais de 60 dias em quarentena de modelo homogêneo e, neste momento, segundo dados fornecidos pelo centro de contingência e equipe de saúde, houve uma queda nos números de novos casos, internações e óbitos nas regiões metropolitanas e em todo o Estado, sendo possível, assim, adotar o novo modelo de flexibilização heterogêneo. Para tanto, cada Departamento Regional de Saúde (DRS) determinará a fase de acordo com o comportamento de cada região. O Senso Covid é o pilar principal de questionários que todos os hospitais respondem e que são usados como levantamento de informações diárias ao governo.


“Quanto mais ouvimos sobre essa pandemia, mais aprendemos; sou médico há 40 anos e não esperava passar por isso; já passei pela  fase de meningite entre outras epidemias e toda pandemia passa, está não será diferente, cabe a nós, prefeitos e secretário da saúde, termos a oportunidade de nessa fase de nossa vida passar por este momento que é realmente excitante e desafiador, e que possamos lá na frente contar essa história com sucesso”, afirmou o Secretário Executivo de Desenvolvimento Regional,  Dr. Rubens Cury.

O Plano São Paulo avalia simultaneamente as melhores e piores condições, para avançar ou retroceder na classificação por fases ou zonas de cada região. Cada uma delas segue a seguinte classificação por cores:


Fase Vermelha: capacidade hospitalar em risco ou evolução acelerada da contaminação visando uma flexibilização com apenas comércios essenciais em funcionamento;


Fase Laranja: a capacidade hospitalar ou evolução da doença em estado de atenção, tendo ainda a maior parte dos setores com atividade restrita;


Fase Amarela: a capacidade hospitalar e a evolução da epidemia estão relativamente controladas, havendo maior liberação de atividades econômicas com mecanismos de controle e limitações;


Fase Verde: há abertura uma vez que a capacidade hospitalar e a doença estão em fase decrescente, ou em desaceleração, sendo possível liberar atividades econômicas com menores restrições se comparada à fase amarela;


Fase Azul: controle total sobre a capacidade hospitalar e o agravamento da epidemia, sendo possível a volta normal de todas as atividades econômicas por meio de protocolos de controle e havendo monitoramento contínuo de indicadores.


As análises para mudança de fase são feitas com cautela e priorizando a saúde e seguindo as orientações médicas e técnicas. São necessárias duas semanas para se flexibilizar em caso de índices positivos e uma semana para recrudescer em caso de índices negativos.

Vale lembrar que a flexibilização dos setores definidos pelo governo estadual é estruturada conforme decisão municipal, desde que sujeitos aos pré-requisitos do Conselho Municipalista.




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